eprintid: 788 rev_number: 5 eprint_status: archive userid: 2 dir: disk0/00/00/07/88 datestamp: 2023-09-21 23:30:24 lastmod: 2023-09-21 23:30:24 status_changed: 2023-09-21 23:30:24 type: thesis metadata_visibility: show creators_name: Alves da Silva, Jeusamir creators_id: anangue@gmail.com title: Educação e Interculturalidade: A influência Banta na formação cultural e religiosa da Baixada Fluminense ispublished: unpub subjects: uneat_mm subjects: uneat_fp divisions: uninipr_tesis_doctorales full_text_status: none keywords: Influência Banta, Baixada Fluminense, Inclusão, Ensino. abstract: O povo banto na Baixada Fluminense é oriundo da África Centro-Ocidental, ocupando uma área, provavelmente, de quase nove milhões Km2, na região subsaariana, abaixo da linha Equador, que corta o continente africano da Baía de Biafra a Melinde. No início, bantu referia-se as mais de seiscentas línguas aparentadas. Atualmente, também se aplica aos povos que utilizam um daqueles idiomas, somando mais de duzentos milhões de pessoas. No Brasil, encontram-se espalhados por todo o território nacional, do início ao fim da escravidão. Mas permanecem marginalizados como nação e religião, por guardar incompatibilidades com o racismo ocidental moderno. Guardam também indícios eloquentes do que lhe fora descartado na construção desse império. O objetivo desta pesquisa foi investigar e comprovar a influência da cultura e religiosidade do povo banto na Baixada Fluminense. A amostra é constituída pelos terreiros bantos da Baixada Fluminense dirigidos por sacerdotisas e sacerdotes e seus filhos de santo com cargos fixos de auxiliares diretos como Kota e Kambonde, e aqueles com cargos em ascensão como os ndumbi, muzenza e Kota. Utilizou-se uma metodologia qualitativa e quantitativa com recurso a relatos orais, nomeadamente a Tradicional Oralidade Banta (TOB), bem como registos de observação, análise documental e questionário. Esta pesquisa constatou ter sido banta a parte negra que contribuiu para a formação da língua brasileira. Verificou-se também que foram os primeiros estudos acadêmicos realizados em Salvador – BA, sobre o negro brasileiro, os causadores da rotulação do negro banto como inferior ao negro jêje/nagô, posteriormente chegado. O surgimento do ser fazedor de coisas deu-se na região dos lagos, na cabeceira do Rio Nilo. Esta pesquisa proporciona resultados que poderão constituir um material de contribuição historiográfica e pedagógica para aplicar no ensino básico, possibilitando a formação de professores das redes pública e privada de ensino nessa temática, como implementação da Lei. 10.639/2003/PR. date: 2022-02-22 date_type: completed thesis_type: doctoral thesis_name: other access: close language: pt citation: Tesis Materias > Comunicación Materias > Educación Universidad Internacional Iberoamericana Puerto Rico > Investigación > Tesis Doctorales Cerrado Portugués O povo banto na Baixada Fluminense é oriundo da África Centro-Ocidental, ocupando uma área, provavelmente, de quase nove milhões Km2, na região subsaariana, abaixo da linha Equador, que corta o continente africano da Baía de Biafra a Melinde. No início, bantu referia-se as mais de seiscentas línguas aparentadas. Atualmente, também se aplica aos povos que utilizam um daqueles idiomas, somando mais de duzentos milhões de pessoas. No Brasil, encontram-se espalhados por todo o território nacional, do início ao fim da escravidão. Mas permanecem marginalizados como nação e religião, por guardar incompatibilidades com o racismo ocidental moderno. Guardam também indícios eloquentes do que lhe fora descartado na construção desse império. O objetivo desta pesquisa foi investigar e comprovar a influência da cultura e religiosidade do povo banto na Baixada Fluminense. A amostra é constituída pelos terreiros bantos da Baixada Fluminense dirigidos por sacerdotisas e sacerdotes e seus filhos de santo com cargos fixos de auxiliares diretos como Kota e Kambonde, e aqueles com cargos em ascensão como os ndumbi, muzenza e Kota. Utilizou-se uma metodologia qualitativa e quantitativa com recurso a relatos orais, nomeadamente a Tradicional Oralidade Banta (TOB), bem como registos de observação, análise documental e questionário. Esta pesquisa constatou ter sido banta a parte negra que contribuiu para a formação da língua brasileira. Verificou-se também que foram os primeiros estudos acadêmicos realizados em Salvador – BA, sobre o negro brasileiro, os causadores da rotulação do negro banto como inferior ao negro jêje/nagô, posteriormente chegado. O surgimento do ser fazedor de coisas deu-se na região dos lagos, na cabeceira do Rio Nilo. Esta pesquisa proporciona resultados que poderão constituir um material de contribuição historiográfica e pedagógica para aplicar no ensino básico, possibilitando a formação de professores das redes pública e privada de ensino nessa temática, como implementação da Lei. 10.639/2003/PR. metadata Alves da Silva, Jeusamir mail anangue@gmail.com (2022) Educação e Interculturalidade: A influência Banta na formação cultural e religiosa da Baixada Fluminense. Doctoral thesis, SIN ESPECIFICAR.