@unpublished{uninipr788, year = {2022}, author = {Jeusamir Alves da Silva}, month = {Febrero}, title = {Educa{\c c}{\~a}o e Interculturalidade: A influ{\^e}ncia Banta na forma{\c c}{\~a}o cultural e religiosa da Baixada Fluminense}, url = {http://repositorio.unib.org/id/eprint/788/}, abstract = {O povo banto na Baixada Fluminense {\'e} oriundo da {\'A}frica Centro-Ocidental, ocupando uma {\'a}rea, provavelmente, de quase nove milh{\~o}es Km2, na regi{\~a}o subsaariana, abaixo da linha Equador, que corta o continente africano da Ba{\'i}a de Biafra a Melinde. No in{\'i}cio, bantu referia-se as mais de seiscentas l{\'i}nguas aparentadas. Atualmente, tamb{\'e}m se aplica aos povos que utilizam um daqueles idiomas, somando mais de duzentos milh{\~o}es de pessoas. No Brasil, encontram-se espalhados por todo o territ{\'o}rio nacional, do in{\'i}cio ao fim da escravid{\~a}o. Mas permanecem marginalizados como na{\c c}{\~a}o e religi{\~a}o, por guardar incompatibilidades com o racismo ocidental moderno. Guardam tamb{\'e}m ind{\'i}cios eloquentes do que lhe fora descartado na constru{\c c}{\~a}o desse imp{\'e}rio. O objetivo desta pesquisa foi investigar e comprovar a influ{\^e}ncia da cultura e religiosidade do povo banto na Baixada Fluminense. A amostra {\'e} constitu{\'i}da pelos terreiros bantos da Baixada Fluminense dirigidos por sacerdotisas e sacerdotes e seus filhos de santo com cargos fixos de auxiliares diretos como Kota e Kambonde, e aqueles com cargos em ascens{\~a}o como os ndumbi, muzenza e Kota. Utilizou-se uma metodologia qualitativa e quantitativa com recurso a relatos orais, nomeadamente a Tradicional Oralidade Banta (TOB), bem como registos de observa{\c c}{\~a}o, an{\'a}lise documental e question{\'a}rio. Esta pesquisa constatou ter sido banta a parte negra que contribuiu para a forma{\c c}{\~a}o da l{\'i}ngua brasileira. Verificou-se tamb{\'e}m que foram os primeiros estudos acad{\^e}micos realizados em Salvador ? BA, sobre o negro brasileiro, os causadores da rotula{\c c}{\~a}o do negro banto como inferior ao negro j{\^e}je/nag{\^o}, posteriormente chegado. O surgimento do ser fazedor de coisas deu-se na regi{\~a}o dos lagos, na cabeceira do Rio Nilo. Esta pesquisa proporciona resultados que poder{\~a}o constituir um material de contribui{\c c}{\~a}o historiogr{\'a}fica e pedag{\'o}gica para aplicar no ensino b{\'a}sico, possibilitando a forma{\c c}{\~a}o de professores das redes p{\'u}blica e privada de ensino nessa tem{\'a}tica, como implementa{\c c}{\~a}o da Lei. 10.639/2003/PR.}, keywords = {Influ{\^e}ncia Banta, Baixada Fluminense, Inclus{\~a}o, Ensino.} }